terça-feira, 1 de junho de 2010

Das prisões...

"Do rio que tudo arrasta se diz violento,
 mas ninguém chama de violentas as
 margens que o aprisionam"
(Bertold Brecht)

...quando na verdade a 'liberdade' não passa
de uma abstração.
Não é mesmo?...

5 comentários:

  1. Tudo tem dois pontos de vista.

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  2. É verdade, eu propria ja referi essa frase...
    Esta postagem está muito bonita, adora as expressoes.
    ps: gostei do comentário que fizeste ao meu blog
    brig!

    beijinhos

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  3. Não acho.
    A "verdadeira" liberdade não é abstracta. Nascemos livres, e com o passar dos anos vamos acumulando lixo que nos aprisiona. Deixamos de ser livres quando cedemos, abdicamos, adiamos, contemporizamos. Deixamos de ser livres quando deixamos de ter principios e ideais. Eu sou livre. É bem concreta a minha liberdade, nada tem de abstracto. Mesmo quando se torna penosa essa liberdade. Mesmo quando supostamente abdicamos de nós por outro.
    Como escrevia Camões no seu soneto:

    "Vendo o triste pastor que com enganos
    Lhe fora assim negada a sua pastora,
    Como se a não tivera merecida,

    Começa de servir outros sete anos,
    Dizendo: — Mais servira, se não fora
    Para tão longo amor tão curta a vida!"

    É nas escolhas que fazemos a cada momento, nas decisões que tomamos, que formamos o que somos e construimos a nossa liberdade. Até a liberdade de sofrer e ser infeliz.

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  4. Talvez... Já que cada um tem a sua realidade.
    Aquilo que serve para mim pode não servir para os outros.
    Felizmente a vida não é uma ciência exacta.
    Por isso nos apaixonamos, amamos, sofremos, somos emotivos e quase irracionais. Alguns de nós, pelo menos. :)

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