quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Algo que você possa chamar de seu...

...algo que você possa chamar de seu. Foi isso que faltou a Marilyn
 Monroe. Ela era uma mulher pública, bem-sucedida, ainda que um
completo fracasso. Quando estava no auge do sucesso e da fama,
ela cometeu suicídio. Por que ela cometeu suicídio continua sendo um
enigma. Ela tinha tudo porque viver; não se pode conceber mais
 fama, mais sucesso, mais carisma, mais beleza, mais saúde do
 que ela tinha. Estava tudo lá, não era preciso melhorar nada,
e ainda assim faltava alguma coisa. O lado de dentro, o interior,
 estava vazio. Então, o suicídio foi o único caminho. A menos que
 tenha algo dentro de você, que não dependa de nada de fora,
 que seja apenas seu — um mundo, um espaço seu, onde possa fechar
 os olhos e andar, onde possa esquecer que tudo mais existe —
você está cometendo suicídio. Apenas raramente alguém recebe a
 permissão para entrar no seu templo. É assim que deve ser. Se a
 multidão entrar e sair, então o templo não será mais um templo.
 Poderá ser o salão de espera de um aeroporto, mas não pode ser
 um templo.Apenas raramente, muito raramente, você permite que
alguém entre no seu eu. É isso que é o amor...
(Osho)

4 comentários:

  1. Olá Fla,
    Belissimo texto! Gostei muito da forma que você expos o paralelismo existente entre o tudo e o nada!
    Abração,
    Flávio Nunes.

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  2. É isso tudo querida! O "EU" é só eu! E só entra quem eu quero. Bem imaginado, parabéns.


    Um beijão

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  3. Textos muito profundos e inteligentíssimos como raramente encontramos em qualquer literatura. Parabéns! Tomei conhecimento do seu blog através de um seguidor do meu blog (litteraeart.blogspot.com)
    Ontem Luciano Stefen, seguidor do seu blog, me fez uma visita virtual, ao retribuir-lhe vi janela da alma e resolvi entrar. Muito bom!Abraços, Cristina.

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