...algo que você possa chamar de seu. Foi isso que faltou a Marilyn
Monroe. Ela era uma mulher pública, bem-sucedida, ainda que um
completo fracasso. Quando estava no auge do sucesso e da fama,
ela cometeu suicídio. Por que ela cometeu suicídio continua sendo um
enigma. Ela tinha tudo porque viver; não se pode conceber mais
fama, mais sucesso, mais carisma, mais beleza, mais saúde do
que ela tinha. Estava tudo lá, não era preciso melhorar nada,
e ainda assim faltava alguma coisa. O lado de dentro, o interior,
estava vazio. Então, o suicídio foi o único caminho. A menos que
tenha algo dentro de você, que não dependa de nada de fora,
que seja apenas seu — um mundo, um espaço seu, onde possa fechar
os olhos e andar, onde possa esquecer que tudo mais existe —
você está cometendo suicídio. Apenas raramente alguém recebe a
permissão para entrar no seu templo. É assim que deve ser. Se a
multidão entrar e sair, então o templo não será mais um templo.
Poderá ser o salão de espera de um aeroporto, mas não pode ser
um templo.Apenas raramente, muito raramente, você permite que
alguém entre no seu eu. É isso que é o amor...
alguém entre no seu eu. É isso que é o amor...
(Osho)
Olá Fla,
ResponderExcluirBelissimo texto! Gostei muito da forma que você expos o paralelismo existente entre o tudo e o nada!
Abração,
Flávio Nunes.
Algo que seja "seu"
ResponderExcluirbjs
Insana
É isso tudo querida! O "EU" é só eu! E só entra quem eu quero. Bem imaginado, parabéns.
ResponderExcluirUm beijão
Textos muito profundos e inteligentíssimos como raramente encontramos em qualquer literatura. Parabéns! Tomei conhecimento do seu blog através de um seguidor do meu blog (litteraeart.blogspot.com)
ResponderExcluirOntem Luciano Stefen, seguidor do seu blog, me fez uma visita virtual, ao retribuir-lhe vi janela da alma e resolvi entrar. Muito bom!Abraços, Cristina.