...algo que você possa chamar de seu. Foi isso que faltou a Marilyn
Monroe. Ela era uma mulher pública, bem-sucedida, ainda que um
completo fracasso. Quando estava no auge do sucesso e da fama,
ela cometeu suicídio. Por que ela cometeu suicídio continua sendo um
enigma. Ela tinha tudo porque viver; não se pode conceber mais
fama, mais sucesso, mais carisma, mais beleza, mais saúde do
que ela tinha. Estava tudo lá, não era preciso melhorar nada,
e ainda assim faltava alguma coisa. O lado de dentro, o interior,
estava vazio. Então, o suicídio foi o único caminho. A menos que
tenha algo dentro de você, que não dependa de nada de fora,
que seja apenas seu — um mundo, um espaço seu, onde possa fechar
os olhos e andar, onde possa esquecer que tudo mais existe —
você está cometendo suicídio. Apenas raramente alguém recebe a
permissão para entrar no seu templo. É assim que deve ser. Se a
multidão entrar e sair, então o templo não será mais um templo.
Poderá ser o salão de espera de um aeroporto, mas não pode ser
um templo.Apenas raramente, muito raramente, você permite que
alguém entre no seu eu. É isso que é o amor...
alguém entre no seu eu. É isso que é o amor...
(Osho)