segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quem sou eu para entristecer?

Oferecer,
Quem, quem sou eu para entristecer?
Diante de minha família e sorte,
Diante de meus amigos e minha casa?

Quem, quem sou eu para me sentir sem vida?
Quem sou eu para me sentir esgotada,
Diante de minha saúde e meu dinheiro?

E onde, aonde eu vou para me sentir bem?
Por que eu ainda procuro externamente?
Quando está claro que isso não funcionará.

É minha virtude continuar quando não sou capaz.
E é meu trabalho ser extraordinariamente preocupada com os outros?
Minha generosidade me desabilitou por
esse meu senso de tarefa a oferecer.

E por que, por que eu me sinto tão ingrata?
Eu que estou muito além de apenas sobreviver
Eu que vejo a vida como uma ostra.

E como, como ouso descansar em minha glória?
Como ouso ignorar uma mão estendida?

Quem, quem sou eu para entristecer?

(Tradução - Offer- Alanis Morissette)

6 comentários:

  1. Como o ser humano consegue se amigar tanto com o amargo sabor existencial? Por que, em vez de nos sentirmos gratos pela possibilidade de um presente e de um futuro maravilhoso, ficamos tristes e nos fechamos feito ostras para toda a beleza que nos cerca? Parabéns pela postagem; bjs!

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  2. Adoro Alanis!

    De fato há dias que estamos assim, somos humanos e nem tudo são flores, mas é sempre bom pensar que tudo passa. E embora não acreditemos, nossa dor também!

    Beijo,

    ótima semana!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Ser humano é permitir-se, as vezes, a tristeza de ser.
    Quem se diz muito perfeito...
    Na certa encontrou um jeito,insosso
    Pra não ser de carne e osso, pra não ser carne e osso... (Composição: Moska e Zélia Duncan)

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  5. Amei seu blog....
    Já estou te seguindo e virei aqui mais vezes...
    adoraria te ver no meu cantinho
    http://cronicasdeanjos.blogspot.com/
    bjs

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  6. Nao me permito a queda, pois posso não encontrar a mao que me salve.

    bjs
    Insana

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Abra a janela da sua alma...