A vida trouxe uma surpresa...divina!

              O dia 11 de junho de 2011 não foi um sábado como outro qualquer.  Fomos fazer umas compras, ao mercado e antes da volta para casa uma parada na farmácia pra comprar o teste de gravidez que eu resistia em comprar. Porque aquela intuição, aquele sexto sentido de mulher estava alerta há uns quatro dias e alguns sintomas já se faziam presentes. Enfim que por volta de 12:30 fiz o teste. Vieram as lágrimas com aquelas sensações que devem ser pertinentes a todos que não estão preparados ou que não haviam planejado, “cadê o chão”, “e agora”? Fui contar para o Ia chorando que o teste deu positivo e falei que seria uma menina. Recebi um abraço confortante, de apoio. Precisei de três dias para sair do estado de sinestesia e tomar coragem para fazer o exame de laboratório que confirmaria. Foi no dia 14, e lá estava: POSITIVO. Daí então a primeira consulta que só foi marcada para o dia 16 por uma forcinha da amiga Jane, que interpelou junto a secretária, caso contrário teria de esperar três semanas. A partir da confirmação sucederam- se duas semanas de noites mal dormidas, choro, angústias, medos, preocupações, falta de apetite, sono durante o dia, cansaço. Aos poucos o desespero foi embora, abrindo espaço para o instinto materno mágico que surge ao primeiro sinal de desconfiança da maternidade. Surgiram expectativas de uma vida nova, pensamentos positivos, alegria que são muito mais intensos que qualquer medo ou preocupação. Na 17ª semana eu senti os primeiros movimentos do bebê, que a partir de então se tornaram constantes e cada vez mais perceptíveis. Eu descreveria a sensação de sentir um pequeno ser mexer, avisando “eu estou aqui” como o que há de mais DIVINO. É incognoscível... No dia 06 de outubro fizemos o Exame Morfológico, com a confirmação de que é uma menina e de que está tudo bem. A minha intuição, mais uma vez, não falhou. Bem lá no fundo eu já sabia que seria uma menina. E papai também. Pensávamos em nomes de menina, nas lojas íamos para o departamento de roupas infantis femininas. Hoje a Sofia está com 23 semanas e já não imagino como seria sem ela aqui dentro. A vida trouxe uma surpresa em todos os sentidos. Eu nunca pensei que fosse capaz de gostar tanto desta surpresa e amar tanto alguém que “ainda está para chegar”.